terça-feira, 6 de dezembro de 2011

MEL, doce como mel...

Oi gente... vou fugir um pouquinho do trivial do blog (cupcakes/arte/cursos hehe) e falar sobre uma coisa que esses dias com minha gata Mel.

Lá em casa sempre tivemos cachorros e, já há uns 15 anos gatos também. O primeiro gato ganhei da minha amiga Fernanda, aos 12 anos. Estava na aula de basquete na escola, quando ela chega com um filhotinho de gato "guapeca", em cima da pasta do material de inglês, e grita no meio da aula: Trouxe pra ti! Quando acabou a aula fui ver e logo falei: Fê, meus pais não vão deixar eu ficar com ele... E ela: Ahhhh, mas tu moras em casa... E o gatinho tava abandonado...

Acho que a sequência é bem previsível, né? Levei o gato, meus pais não queriam, mas ele foi ficando 1, 2, 3 dias e não saiu mais de lá... No ano seguinte nos deram uma gata, adotamos outro, e por aí foi... Até hoje temos pelo menos 1 gato em casa....

Pra quem não gosta de gato porque diz que é traiçoeiro, egoísta, não tá nem aí pro dono, etc, etc, já vou logo falando que NÃO é bem assim. Assim como cachorros e qualquer outro bicho, há gatos e gatos. Os meus sempre foram bonzinhos, extremamente limpos e carinhosos... Uns mais e outros menos, mas todos trouxeram imensas alegrias à nossa casa e muita tristeza quando se foram.

Hoje em dia temos a Mel. A Mel é um DOCE. Mesmo! O título do post não é à toa! Ela é dengosa, manhosa, adooooooora um carinho e no inverno dorme até debaixo das cobertas comigo. Uma fofa mesmo!!!

Resolvi levar a Mel junto quando fui buscar o maridão no trabalho. Pensei: ah, ela vai pro veterinário de carro a cada 15 dias, vai gostar, ainda mais que não vai presa naquela caixinha... Lá fui eu, peguei ela, que se espreguiçava ao lado do carro - ela tem mania de se exibir quando a gente passa, se espreguiça, se estica toda - coloquei dentro do carro e lá fui eu.

No início achei que ela estava meio desconfortável, mas pensei que fosse só pela inclinação do morro que estávamos descendo, que ela se desequilibrava... Mas ao longo do percurso percebi que devia tê-la deixado em casa. Ela começou a ficar nervosa, olhando pra fora da janela. Colocou as orelhinhas pra trás (sinal de alerta/medo), o pescoço pra frente pra entender o que acontecia e começou a miar, mas miar mesmo, uns miados que não são inerentes a ela.

A Mel mia suave, meiga, fininho... E os miados eram grossos, fortes, de medo, desespero... Chamei ela pro meu colo e quando ela veio pude sentir num leve toque que seu coraçãozinho pulava a mil. Comecei a ficar com medo e achar que ela podia ter um infarto!

Chegamos no local e quando olho novamente pra ela percebo que tem uma camada de pelos totalmente solta por cima da pelagem dela. O stress que ela sentiu fez com que ela sotasse uma IMENSA quantidade de pelos. Mas imensa mesmo, enorme, um absurdo. Passei a mão nela e aquilo inundou meu carro. Era pelo pra tudo que é lado.

Fiquei aguardando com ela dentro do carro, pois tinha medo de abrir a porta e ela fugir desesperada e não voltar mais... Deixei ela bem a vontade. Ela olhava pra mim com um olhar de medo, de quem está pensando: será que ela vai me abandonar por aqui??? Ela subiu no painel, andou por tudo, e de longe dava pra ver a barriguinha mexendo com a voracidade das batidas cardíacas. Aos poucos ela deu uma leve acalmada...

Na volta, veio no meu colo, abraçadinha, e foi um pouco melhor... Quando estávamos perto de chegar em casa ela já olhava pra fora da janela como quem diz: essa área eu conheço!!! E quando finalmente chegamos pulou do carro com uma expressão de alívio.

Tadinha... me senti tão mal... Não sei bem o que passou pela cabeça dela, mas o stress foi tão grande, mas tão grande. Nunca a vi assim e me fez mal pensar que eu tinha causado tudo aquilo por uma besteira. O que era pra ter sido um passeio legal pra Mel, se tornou em um filme de terror. Não gosto nem de lembrar dos miados e do olhar dela!!

Felizmente a Mel ficou bem! Eu achava que ela não ia mais querer saber de mim depois daquilo tudo, mas não... na mesma noite já veio na minha cama, deitou do meu lado, pediu carinho (sim, ela pede com a cabeça!) e ficamos de bem novamente...

E essa é a história... quis compartilhar pois mexeu bastante comigo... E vocês, tem gatos? Levam pra passear? Como se comportam??? Acho que é tudo uma questão de costume...

A Mel não vai mais, nunca mais, só pro veterinário mesmo!! Acho que mais um stress desse ela pode não resistir, afinal, ela já tem uns 8, 9 anos... tá ficando velhinha...

Beijo, beijo

3 comentários:

  1. Olá, Marina,

    Que estória, me deu até pena da gatinha, pobre Mel, rsrs. Mas também me mostrou que os animais reagem à maneira deles a certas experiências, né?

    Beijoca e boa tarde!

    ResponderExcluir
  2. Oinnnn que pecadinho!! Amo amo amo gatos!!

    ResponderExcluir
  3. Oi, Méuris!
    Eu sou desse tipo que cê falou que não gosta de gatos (e cachorros, prefiro os dos outros)...
    Mas essa tua história me deu até vontade de chorar... Vc deve ter ficado doidinha... Eu no seu lugar tinha dado meia volta no primeiro miado...
    Mas que bom que terminou tudo bem...
    Eu não entendo de bichos, mas tenho certeza que ela não deixaria de "falar" com vc por nada!

    Te amo, lindona!
    Beijocas

    ResponderExcluir